Fraturas do Úmero Proximal:

É Comum ocorrer fratura do úmero proximal:

As fraturas do terço proximal do úmero são responsáveis por 4 a 5% de todas as fraturas, sendo a terceira mais comum.

Quais os sintomas do paciente? Quais exames são necessários?

Após o trauma o paciente sentirá bastante dor no ombro, dificuldade de elevar o braço e algumas horas depois haverá formação de um grande hematoma pelo braço.
O diagnóstico inicial é realizado pelo exame físico do ortopedista, sendo complementado pelos exames de imagem, radiografia e tomografia computadorizada do ombro.

Qual o tratamento da fratura do úmero proximal?

Em 80% dos casos os pacientes tem a fratura do úmero proximal que não apresenta desvio entre os fragmentos significativos. Nesse caso quando é indicado o tratamento conservador, devendo fazer uso da tipóia por 4 a 6 semanas, no entanto deve-se realizar os movimentos diários do cotovelo, punho e mão.
Nos outros 20% dos casos é necessário a cirurgia para melhor alinhamento dos fragmentos ósseos e reabilitação precoce do paciente. Dentre as opções de material cirúrgico para fratura do úmero proximal há o uso da placa e parafusos, somente parafusos, haste intramedular bloqueda, amarilha, fios de kischnner e até prótese nos casos mais graves. Independente do método cirúrgico utilizado a fisioterapia pós-operatória imediata se faz extremamente necessário para evitar uma complicação muito frequente nessas cirurgias, a rigidez do ombro (dificuldade de elevar o braço).

Além da dor, o paciente vai referir presença de abaulamento no cotovelo (pequena bola móvel). Em alguns casos esse abaulamento pode permanecer no cotovelo ou regredir (sumir). Quando relacionado a gota essa bursite no cotovelo costuma ficar mais endurecido e permanente. Geralmente o movimento do cotovelo não fica prejudicado.